Ada Lovelace

Augusta Ada Byron King – mais conhecida como Ada Lovelace – foi matemática, escritora, condessa e a primeira programadora do mundo. Filha do ilustre poeta britânico Lord Byron, ela nasceu em Londres em 10 de dezembro de 1815 e morreu ainda muito jovem, aos 36 anos, em 1852.

Sua mãe era a também matemática Anne Isabella Milbanke, que deixou Byron após breve casamento e assumiu a educação da filha, despertando nela o interesse pela matemática. Teve como amiga e mentora Mary Somerville, a primeira mulher a entrar para a Sociedade Real de Astronomia.

Ada é responsável por criar o primeiro algoritmo do mundo, para ser usado em uma calculadora chamada Máquina Analítica, criada por Charles Babbage, o qual foi apresentado a ela em um jantar na casa de Mary Somerville. 

Ao mostrar para Babbage sua tradução de um artigo do pesquisador italiano Manabrea sobre a Máquina Analítica, este sugeriu que Ada adicionasse notas pessoais, o que resultou em um artigo três vezes maior do que o original.

Dona de uma grande imaginação, ela sugeriu que a máquina poderia ser usada para produzir músicas complexas, gráficos precisos e ser utilizada para desenvolvimento prático e científico. E criou um plano para computar os números de Bernoulli – que ficou conhecido como o primeiro programa de computador do mundo.

Em sua homenagem, o Departamento de Defesa dos EUA criou na década de 1970 a linguagem Ada. Toda segunda terça-feira de outubro é conhecida como Dia da Ada Lovelace, que tem como objetivo inspirar mulheres a trabalhar na área da tecnologia.

Jane Austen e Clarice Lispector

Cada uma em sua época e país, Jane Austen e Clarice Lispector são exemplos de escritoras que conseguiram se destacar em um mundo literário que, até bem pouco tempo, era dominado por autores homens, graças à qualidade de suas obras, que se tornaram clássicas.

Jane Austen nasceu em 16 de dezembro de 1775, em Steventon, na Inglaterra, e morreu em Winchester em 18 de julho de 1817. Ela pertencia a uma família da nobreza agrária e sua condição e ambiente serviram de contexto para todas as suas obras, marcadas por muita ironia.

Sua ficção apresenta características de transição entre o Romantismo e o Realismo e falam muito a respeito de amor e casamento de uma maneira não idealizada, evidenciando a dependência financeira da mulher de sua época em relação aos homens.

Para se ter uma ideia, Jane Austen começou a escrever aos 12 anos, mas, em vida, seus livros foram publicados de forma anônima. Suas obras mais conhecidas são “Orgulho e Preconceito” e “Razão e Sensibilidade”

Já Clarice Lispector nasceu na Ucrânia em 10 de dezembro de 1920, mas veio para o Brasil quando ainda era uma criança de colo. Ela faleceu em 9 de dezembro de 1977 no Rio de Janeiro. Recebeu o nome Haia Pinkhasovna Lispector ao nascer, mas adotou Clarice no Brasil.

Sua obra é classificada como modernista, fazendo parte de sua terceira geração, conhecida também como geração de 45. Uma das características de sua obra é o indivíduo e sua intimidade, seus questionamentos, sentimentos e sensações. A representação do pensamento é feita de forma livre, não linear.

Clarice trabalhou na imprensa e escreveu romances, contos, crônicas e literatura infantil. Entre seus livros mais famosos estão “A Hora da Estrela”, “Perto do Coração Selvagem” e “A Paixão Segundo G.H.”.

Joanna Monteiro

Apesar de se formar em Educação Artística na UnB (Universidade de Brasília), Joanna Monteiro fez sua carreira profissional como redatora. Ela é pós-graduada em Propaganda e Marketing pela ESPM/SP e também estudou publicidade em Londres.

Começou como estagiária de redação na Ogilvy entre 1995 e 1996. Depois, trabalhou como redatora na DPZ (1997), na W/Brasil (1999) e como diretora de criação na agência Africa (2002). Entre 2004 e 2010, Joanna Monteiro também foi diretora de criação na MPM.

Já em 2012 entrou para a FCB Brasil, onde se tornou vice-presidente e diretora de criação, trabalhando com grandes marcas, como NIVEA, Mondelez, SKY / DirecTV, Petrobrás, CNA, Campari Group e Nestlé.

Em junho do ano passado, após deixar o cargo de CCO (chief creative officer) da Heads, assumiu a função de CCO da Publicis Toronto, no Canadá.

Entre suas conquistas estão 41 Leões no Festival Internacional de Criatividade de Cannes, incluindo um Grand Prix na categoria Mobile, quando era CCO da FCB. Ela recebeu da Business Insider o título de “mulher mais criativa na publicidade no mundo”.

Kiki Moretti

Kiki Moretti se formou em jornalismo pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Ela foi chefe de imprensa nacional da Embratur, repórter e editora de revistas das editoras Abril e Bloch até se especializar em comunicação corporativa, assessoria de imprensa, planejamento estratégico, gerenciamento de crise e posicionamento de imagem.

Em 1988 deu início a sua carreira de sucesso no mercado da comunicação ao fundar a In Press. Hoje, o Grupo In Press, do qual Kiki Moretti é CEO, é uma holding que abrange sete agências globais de relações públicas e serviços especializados: InPress Porter Novelli, FleishmanHillard Brazil, Media Guide, In Press Oficina, Vbrand, Critical Mass e The Buzz Now (TBN).

A empresária lidera um grupo de cerca de 600 pessoas, sendo que 75% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres em escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.

Em sua trajetória, Kiki Moretti e suas empresas colecionam uma série de premiações, como o Women to Watch 2017 pelo Meio & Mensagem e o Troféu Mulher IMPRENSA na categoria “Assessoria de imprensa – Agência” em 2014.

Integrante do board da Women in Leadership in Latin America – WILL, rede global de liderança feminina, Kiki foi escolhida pela Omnicom, sócia internacional do Grupo In Press, para liderar o capítulo brasileiro do Omniwomen, programa que incentiva a maior presença feminina em cargos de liderança dentro das agências da holding.